quinta-feira, 30 de outubro de 2008

quando durmo




Quando durmo
Vejo realidades projectadas no lado de dentro das minha pálpebras
Há quem lhe chame sonhos
E quando me vejo lá a mim
É porque já lá estive
Ou ainda lá estarei
Quando durmo
Os tempos misturam-se para a frente e para trás e por vezes até de esguelha
E quando acordo
Apareço numa realidade projectada no lado de dentro das pálpebras
De qualquer outro que está a dormir
Há quem lhe chame
pesadelos

Portugal, 30 de Outubro de 2008


Portugal, 30 de Outubro de 2008. Continuo baralhado com o nome: Portugal ou Républica Portuguesa? Qual o nome oficial?
Mesmo com o PIB per capita a ser um dos menores de toda a Europa Ocidental, consegue estar no ranking dos vinte países do mundo com melhor qualidade de vida. Por aqui exige-se pouco pela felicidade.
Brácaros, Célticos, Coelernos, Equesos, Gróvios, Interamicos, Leunos, Luancos, Límicos, Narbasos, Nemetatos, Calaicos, Cónios, Mouros, sem esquecer os Lusitanos, fizeram deste jardim à beira mar plantado, uma arena onde o fado cada vez tem menos esperança.

Ainda há gente boa




Ainda há gente boa! Uma alegria que não sei se é só portuguesa. Talvez noutros países, se pense que maioria das pessoas são boas. Por aqui não. Nesta sociedade escriturada por D. Afonso Henriques, a regra é mais, conseguir escapar ao cerco dos maus. A falta de confiança deste povo foi herdada da confiança que tinha a mãe desse filho chamado Afonso.