sábado, 9 de fevereiro de 2008

fábrica de prazer

Nos intervalos da minha intimidade
Quando saio das rígidas fronteiras do meu pensamento
Transportado pela força da minha quietude
Sento-me em pedras feitas de sol
Olhando no horizonte arco-íris feitos de estilhaços de sorrisos
Que um dia foram para mim
Naqueles tempos em que era um amante inocente
E pensava em ser doutor de qualquer coisa

E depois quando regresso ao lado de dentro das grades do meu ego
E sinto o calor do sangue a aquecer-me os músculos
Nem as sombras da morte que me espreita me assustam
Tudo é música dentro e fora de mim
Sou uma fábrica de prazer
Aqui e agora
Neste pedestal
Onde sou um monumento em honra do amor.

1 comentário:

  1. adorei o texto...sempre lindo estes escritos..."biba" ao não movimento.

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