segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

homem/máquina

Tenho em mim memórias de desde pequeno me sentir uma máquina feita de carne, de ossos,  de líquidos e de ar. Mais tarde acrescentei  corrente  eléctrica e outras energias. Mais tarde ainda, acresci memória.
Esta máquina que sou, com motores vários, alimentados a gasosos, a sólidos, a líquidos, a sonoros, a odorosos, a sensitivos e a visuais, faz, aqui e agora, sentir-me familiar deste computador onde escrevo. Em comum já temos alguma energia, alguma memória,alguma matéria e até algumas viroses e outras anomalias.
Um dia destes quererei ligá-lo e a ele lhe apetecerá mais descansar um pouco mais.
Noutro futuro qualquer, quem sabe, não será ele a ligar e a desligar qualquer botão on/off do meu sistema.

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