Sinto outra vez a quietude
a empurrar-me na vertical
de todas os movimentos para continuar vivo
por entre a vicissitude
deste tempo coercivo
sem atitude
Faço da vida arte e da arte luta
preferindo a dor forte de um dia
às dores sempre a moer
no tempo da labuta
e no esforço resolver
a depressão absoluta
Pensamentos na horizontal
da vida que cai a pique, agarro a música que passa
embalo no ritmo e preparo-me
para o choque frontal
indago-me
é natural
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