quinta-feira, 30 de outubro de 2008

quando durmo




Quando durmo
Vejo realidades projectadas no lado de dentro das minha pálpebras
Há quem lhe chame sonhos
E quando me vejo lá a mim
É porque já lá estive
Ou ainda lá estarei
Quando durmo
Os tempos misturam-se para a frente e para trás e por vezes até de esguelha
E quando acordo
Apareço numa realidade projectada no lado de dentro das pálpebras
De qualquer outro que está a dormir
Há quem lhe chame
pesadelos

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