terça-feira, 20 de janeiro de 2009

22 anos de estátua viva


A estátua viva moldou-se ao meu corpo nas Ramblas em Barcelona, decorria o ano de 1987. A partir desse momento, as ruas e as praças do mundo foram e são os palcos da sua plenitude. Contudo muitos outros têm sido os seus cenários: Televisões , teatros, expos, feiras internacionais, centros de congressos, hotéis, escolas, bibliotecas, montras de lojas, centros comerciais, casinos, discotecas, bares, castelos, stands de automoveis, estádios, jardins, museus, galerias de arte, aeroportos e até igrejas. Desde a apresentação livre nas ruas até apresentações mais ou menos comerciais, é a estátua viva que alimenta o corpo que a constrói.
Esta performance tem como base o Pranayama, a meditação e a construção plástica.
Ao exibir-me como estátua viva tento alertar o público para a validadeou não de muitas outras actividades. Tento ainda parar um pouco os stressados Sapiens que frenéticamente correm todos para a mesma morte.
No silêncio contido na força da minha quietude ferve momento a momento o grito da liberdade dos indivíduos autênticos.

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