terça-feira, 6 de janeiro de 2009

CRISE S.A



Quando Phroudon pensou que toda a propriedade é um roubo, muito possivelmente já tinha reparado na Lei de Lavoisier. Nestes tempos ditos de crise, aos quais eu prefiro apelidar de tempos de gatunagem fractal, rouba-se aos milhões sem vergonha na cara. Qual crise qual quê? Na terra nada se ganha nem nada se perde, tudo se transforma. Enquanto houver uns quantos a assambarcar hiper fortunas, sejam gestores, políticos, banqueiros, futebolistas, estrelas de hollywood,patos bravos, cheiques do petróleo, negociantes, gangsters, ou qualquer outra coisa, as massas pagarão as consequências. Para uns terem demais, outros não podem ter. Tão simples como isto.
Sempre houve a doença da grandeza e do poder, já houve donos de quase toda a terra conhecida e o mal continua. Enquanto a consciência dos explorados não atingir o ponto de ruptura e a completa ausência de medo, os maníacos das grandes posses continuarão o seu caminho até sabe-se lá onde. Já alguém afirma que em reuniões secretas dos grandes senhores do mundo se bebe sangue de crianças em ritual. Para os donos do jogo não há crise, eles sabem bem o que se passa, são eles que a criam. A crise é um estado de alternância onde não há volta a dar ao mesmo ponto de partida. Quando as verdadeiras pessoas abrirem os olhos poderão ser bem aproveitadas para o caminho da sociedade do bem. Em latim é o mesmo que vento. No Capitalismo é apenas outro dos nomes que têm os negócios.

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